Crer em Deus não é abrir mão da lógica! - parte III
Finalizando a apresentação de três argumentos lógicos e com embasamento científico para afirmarmos que é mais lógico crer em Deus do que crer que não há um Deus, o tema de hoje tratará dos Valores Morais Absolutos.
Os dois últimos posts renderam muitos comentários e apoio nas outras redes sociais em que os textos foram divulgados: meu perfil no Facebook (https://www.facebook.com/matheus.correa.33671748) e no Instagram (@matheuscorreadp). Hoje fecharemos essa primeira sequência temática e conto com a divulgação e sugestão de todos vocês para os próximos posts!
3) Os Valores Morais Absolutos
Quando confiamos única e exclusivamente na Ciência para avaliar e compreender não só o comportamento dos planetas, estrelas, galáxias e outros corpos do Universo como também do ser humano, encontramos alguns problemas bem claros e diretos.
Um desses problemas é justamente a moralidade das ações do ser humano em sua sociedade. Se os ateus estiverem corretos e realmente não existir nenhum Ser Supremo sobrenatural, como ficaria a questão da moralidade entre a raça humana?
Bem... essa é uma pergunta chave! É possível ser bom sem que Deus exista? Vejamos alguns exemplos:
- Qualquer ateu pode ajudar um necessitado.
- Qualquer naturalista pode ser um cidadão exemplar, ajudando idosos, carentes, crianças, protegendo a natureza e o ambiente em que vive.
- Qualquer pessoa, mesmo que não creia em deus algum, pode tornar-se humanitário, lutar pelos direitos iguais e fazer boas mudanças para o bem comum.
Esse é o problema, quando eliminamos a figura de Deus, quais serão nossas bases para definir objetivamente o que é certo ou errado, bom ou ruim? Sem Deus, não há valores morais objetivos na sociedade! E o motivo é bem simples: ponto de referência.
Sem que tenhamos um objeto como referencial, não há como saber se algo está de cabeça para baixo ou para cima, se está quente ou frio, se algo é bom ou ruim. A Natureza de Deus nos fornece referências concretas, claras e objetivas, tais como Amor, Bondade, Justiça, Santidade, Graça, Misericórdia, Verdade, Paz, Paciência. Ou seja, é o próprio Deus quem nos fornece um padrão supremo de tudo o que é bom para nossas atitudes cotidianas.
Dessa forma, se Deus não existe, não há ponto de referência. Não há padrão supremo de bondade. Não há objetividade em certo e errado, bom e ruim. Pois tudo o que resta são pontos de vista dos 7 bilhões de seres humanos na Terra, que não são melhores, piores, maus ou bons quando comparados entre si. São apenas diferentes. Esse são os valores morais subjetivos, não objetivos, pois estão relacionados ao sujeito.
Veja bem, a opinião pessoal de alguém acerca de algo banal, como por exemplo a preferência por um sorvete de creme, não pode ser considerada melhor nem como a correta quando comparada com a minha preferência (sujeito) por sorvete de morango (objeto). São apenas preferências pessoais, gostos individuais. Esses valores são subjetivos. Isso se aplica também na opinião de alguém ser vegetariano. Se eu decido ser vegetariano, por quaisquer motivos que sejam, não quer dizer que sou melhor ou mais correto do que aquele que continua comendo carne animal, pelos seus próprios motivos. Afinal, nós dois teremos argumentos respectivamente valiosos e suficientes para nos convencerem a escolhermos nossa atitude.
Quando trazemos esse conceito de valores morais para esse contexto, a questão fica bem mais grave. Ao afirmarmos que Deus não existe, os valores morais tornam-se individuais e valem única e exclusivamente para o indivíduo que possui determinada concepção. Ou seja, pela Ciência, meus valores morais são totalmente corretos e verdadeiros mesmo que sejam completamente opostos dos valores morais do meu vizinho.
O próprio famoso ateu Richard Dawkins afirma que: sem Deus não há o bem nem o mal. Nada além da indiferença impiedosa e cega.
Num mundo onde não há Deus como referência suprema e objetiva de moralidade, nos resta viver numa sociedade onde as ações perdem completamente seus valores por ficarem à mercê das individualidade de cada ser humano. Não há como, exclusivamente pela Ciência, determinar se uma ação é moralmente certa ou errada, benéfica ou maléfica.
O problema é que nós sabemos que há valores morais absolutos! Não há quem diga que o abuso infantil, o racismo, terrorismo e outros atos de violência não são moralmente errados. Nós sabemos que há uma objetividade nos valores morais. Por isso podemos colocar uma sequência lógica de proposições:
- Se Deus não existe, os valores morais objetivos não existem.
- Os valores morais objetivos existem.
- Portanto, Deus existe.
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