terça-feira, 11 de agosto de 2015

Cristianismo não é religião

Cristianismo não é religião


Antes de qualquer coisa, é necessário deixar bem claro que o cristianismo do qual estou me referindo não é a religião dos evangélicos, católicos, espíritas, nem de quaisquer outras religiões que tenham Cristo como maior referencial.

O cristianismo aqui apresentado trata-se nada mais do que um novo estilo de vida adotado por alguém que encontrou-se com Deus numa experiência pessoal, e que, após esse encontro, teve sua vida toda transformada: visão, mentalidade, sentimentos, percepções, projetos, prioridades e certezas.

Se você se pergunta nesse momento: "Mas não é exatamente isso que a religião traz às pessoas?". Não. A religião não consegue trazer a paz e a alegria que passei a sentir com o encontro que tive com Deus. Até porque, por definição, religião é: sistema de doutrinas, crenças e práticas próprias de um grupo social, estabelecido segundo uma determinada concepção de divindade e da sua relação com o homem. Logo, o máximo que uma religião pode trazer é um conjunto de regras no qual aqueles que querem obter a salvação (ou qualquer outra coisa que essa religião ofereça) devem se apoiar e fazer dele seu modo de viver.

O problema é que são tantas religiões, tantos deuses, tantas imagens diferentes... que na busca por encontrar a religião que me traria paz, encontrei um profundo abismo de cegueira, condenação, peso e complicações.

Os problemas que encontrei nas religiões, apesar de distintas entre si, eram iguais: em todas eu sempre preciso fazer algo para agradar o respecitvo deus, sendo quase sempre com obras cansativas, repetitivas e desestimulantes, e o pior: se eu não fizesse, seria castigado por esse deus; eu nunca sou digno de entrar na presença desse deus, pois ele sempre é superior a mim e eu sempre tinha pecados; o relacionamento era indireto (sempre tem alguém que vai falar por mim e ouvir por mim) ou até mesmo inexistente: deus lá, eu cá; a lógica era quase que jogada fora em detrimento aos dogmas (verdades absolutas) dessa religião.

Enfim... ao invés de encontrar paz, encontrei um monte de regras extremamente complicadas, ilógicas, chatas e pesadas para se viver. Me sentia o pior dos piores, sem rumo e com a lembrança que o pior estava por vir, afinal: deus castiga.

Até que resolvi simplificar as coisas: se todas as religiões cristãs têm Cristo como o ponto comum, por que não focar somente nele como o centro de aprendizado? Decidido. Vou saber quem é esse tal Jesus que fez, através de sua vida, morte e ressurreição, surgirem tantas religiões.

Finalmente, encontrei o que queria! Nada de pesos, obrigações, deveres, regras, cansaço e acusação. Encontrei-me com o único Deus que não espera que eu faça nada para agradá-Lo. Ele é o próprio amor, e me ama incondicionalmente. O único que ao invés de cobrar obras sacrificiais, tornou-se sacrifício em meu lugar para que eu desfrutasse de Sua vida. O único que me aceita exatamente como sou, mas que ama tanto que não permite que eu fique sendo o mesmo. O único que não somente permite como deseja ter um relacionamento íntimo e pessoal comigo e com cada um de nós. O único que não nega a lógica humana, mas que a usa como um instrumento de comprovação de Sua existência.

Esse maravilhoso encontro é que transformou minha vida por completo. Não há como permanecer o mesmo ao deparar-se com Cristo. Não há como transformar o direcionamento pessoal que Ele dá a cada um de nós através de Seu Espírito residente numa cartilha de regras e deveres. Ser cristão não é viver num conjunto de regras.

Cristianismo é adotar o estilo de vida de Cristo como seu estilo de vida.

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